Rui Fonte, avançado luso do Espanyol, leva três jogos consecutivos a marcar. Mereceu maior confiança do treinador e foi o que se tem visto: três jogos, três golos. Fenomenal! Neste momento, só há um português com semelhante registo: é ele o inevitável Cristiano Ronaldo.
Taça, Campeonato, Taça. Ou, como diriam os espanhóis, Copa, Liga, Copa. E não é qualquer "Copa": é a Copa del Rey. Rui Fonte leva uma impressionante série de três jogos a marcar, sem tremer perante as dificuldades acrescidas que a lesão de duas peças importantes do onze lhe impôs.
De facto, com o voto de confiança dado por Pochettino, Rui Fonte subiu de produção de forma impressionante. Leva um golo na Liga (não sendo titular e sendo suplente muitas vezes não-utilizado) e dois na Taça do Rei, todos em partidas consecutivas. Começa a provar ser um dianteiro de qualidade, embora tenha ainda muito a demonstrar.
Facturou o golo da reviravolta dos catalães na primeira-mão dos quartos-de-final na Taça do Rei contra o Mirandés (3-2), depois com o e finalmente na segunda-mão de novo com o Mirandés, do qual os azuis-e-brancos saíram vergados com uma derrota por 2-1 e eliminados da Taça, para gáudio de grande parte de Espanha, que delirou ao ver a equipa da Segunda Divisão B passar às meias-finais da competição e fazer história.
É, sem dúvida, uma sequência memorável para um jogador que está em grande forma e que, se continuar com este rendimento goleador, poderá, quiçá, justificar uma chamada à Selecção. Porém, falar nisso é demasiado prematuro. Ficamos, isso sim, com esperança renovada num jogador jovem e que ocupa uma posição que escasseia na equipa de todos nós. É caso para dizer:
Vaya racha!
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