sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

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Um FC Porto em declínio?


FC Porto 1-2 Manchester City. Quando até o nosso salvador do costume, Helton, comete um erro grave que dá golo do adversário, percebe-se quão mal a equipa jogou na segunda parte. A primeira foi brilhante; a segunda, desastrosa...

Level 1
Da primeira parte, todos os jogadores se salvam. Helton com um par de defesas fabulosas, Danilo mostrou bom futebol até à lesão, Maicon foi brilhante, Rolando foi bom, Mangala tranquilo, Álvaro endiabrado, Fernando incrível, Moutinho cerebral, Lucho visionário, Varela goleador e irrequieto, James interventivo e perigoso e até Hulk, embora individualista em demasia, foi fundamental. Os dragões souberam encostar o City à sua área, jogando bom futebol e apostando num jogo ofensivo, bonito e sufocante para os adversários. Chegou à vantagem com naturalidade e até poderia ter marcado mais um antes do intervalo, nomeadamente num pénalti não assinalado sobre Hulk. Mas foi então que veio o caos.

Level 2
Álvaro teve um minuto 55 de pesadelo: recebeu um amarelo que o deixa de fora da segunda-mão (o que vamos fazer sem ti, Palito??) e marcou um auto-golo num lance em que Helton lhe gritou que não interviesse. Hulk continuou a desperdiçar bolas atrás de bolas e James foi aprisionado pela defesa do City como uma cria de dragão - que será fenomenal um dia, mas que para já ainda escorrega nestes palcos. Rolando tremeu, Moutinho cometeu um erro atípico, Lucho ficou estrangulado por um raio de acção demasiado pequeno, Varela sumiu, Kléber entrou para fazer número - ou para desfazer, uma vez que jogar com ele é como jogar com um a menos -, Defour entrou por entrar, Mangala lesionou-se e até Helton cometeu erros. De todos, apenas se salvam Maicon e Fernando.
O central/lateral está num grande momento de forma e, no centro ou na direita, seca qualquer adversário - na verdade, reclama-os para si, quais prémios de uma caçada triunfalmente bem sucedida; o trinco é um verdadeiro Polvo: os seus tentáculos estendem-se num raio de acção infinito, cortando bolas, passando-as, empurrando a equipa para a frente, matando todo e qualquer ataque pela raíz - por alguma razão os dois golos do Manchester City nasceram de erros individuais portistas e não de jogadas construídas com cabeça, tronco e membros.

Game Over?
O resultado faz prever que a eliminatória está acabada; na verdade, se seguirmos a tradição, até somos goleados em Inglaterra. Porém, há que acreditar numa reviravolta histórica. Em 2003, 2004 e 2010, fizemos grandes campanhas europeias, escrevemos o nosso nome nos livros de façanhas. Por que não para a semana? Por que não agora? Por que não nesta Liga Europa? Vamos acreditar!

Fernando foi fenomenal, o melhor seguido de Maicon, sensacional
O Polvo não deu hipótese a Balotelli e companhia

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