quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Há Pouco Tempo Atrás...

http://www.porta19.com/2011/11/homenagem-d-fernando-polvo/

A homenagem a D.Fernando, o Polvo

PONTAPEADO POR JORGE 29 DE NOVEMBRO DE 2011
Há alguns anos que reclamamos consistentemente com este fulano, por uma enormidade de razões:
  • Porque não sai com a bola controlada como deve
  • Porque só sabe fazer aquilo que mostra
  • Porque o FC Porto precisa de um trinco que seja um bocado melhor que ele
  • Porque já o devíamos ter vendido ao Lyon e agora nunca mais cá aparece ningúem a oferecer o que o Aulas na altura nos atirou para a frente
  • Porque há tantos outros jogadores que controlam melhor a bola
  • Porque não joga bem de cabeça
  • Porque às vezes se põe a brincar com a bola à entrada da área
  • Porque não dá o apoio ofensivo aos colegas do meio-campo
  • Porque hesita em demasia quando recebe a bola dos centrais
Já o critiquei muitas vezes por alguns destes motivos e outros que agora não me estão a surgir na mioleira. Mas o que é certo é que Fernando Reges, com o 25 nas costas, tem sido o elemento mais consistente na nossa equipa (talvez até no plantel) desde há muito tempo e sinto que por vezes não dou o valor que devia a um rapaz que apareceu em 2007, fez a pré-época com a equipa e foi despachado para a Amadora onde cresceu, evoluiu e chegou ao plantel no Verão de 2008 para nunca mais de lá sair. Fernando já teve bons e maus momentos no FC Porto, os altos e baixos que são expectáveis de qualquer profissional de futebol numa equipa de topo. Foi vilificado no final do ano passado e chegou a dizer que gostava de sair, na final da Taça contra o Guimarães. Não aconteceu e Fernando regressou à equipa, tirando o lugar a Souza que tinha iniciado a época na sua posição para rapidamente reassumir o posto como o trinco incontestável da equipa. Humilde, continuou a trabalhar como sempre e mostra em todos os jogos que é uma peça fundamental na equipa.
É um profissional sério e competente, por muito que por vezes falhe, como todos nós falhamos. Mas é um exemplo de esforço e dedicação que deveria ser bem recompensado, pela instituição mas também pelos adeptos que, e aproveito para fazer o mea-culpa, muitas vezes temos uma perspectiva demasiado exigente do que queremos para a nossa equipa e nos esquecemos que o mundo não está propriamente repleto de Essiens.
Os meus parabéns, rapaz. Sabes o que vales e vales pelo que jogas.

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Acertadíssimo! Visitem este site, www.porta19.com, uma página portista com análises acertadas e, quando assim deve ser, absolutamente imparciais. Fica a recomendação :)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vamos Esquecer Os Últimos Cinco Minutos?

Dragões ganharam com justiça e boa exibição

Hulk foi o Homem do Jogo


FC Porto 3-2 SC Braga. O Porto, além de ter reforçado a garra e vontade que reaparecera no jogo da Champions, trouxe ontem outra novidade para os adeptos: bom futebol. Já sentíamos falta das fintas de Hulk, dos passes geniais de Moutinho, das correrias do Álvaro Pereira e dos cruzamentos milimétricos do James. Bem-vindos de novo, rapaziada! Ah, e é o 50º consecutivo sem na Liga sem perder!


Em equipa que ganha...
Vítor Pereira decidiu repetir o onze com que desfeitara as aspirações do Shakhtar a manter-se na Europa e fez muito bem. Entrosada, a equipa entrou em jogo com fome de bola e de golos. Contudo, surgia do outro lado um Braga que pretendia levar algum ponto, se não mesmo os três. E foram, de facto, os Guerreiros do Minho quem mais perto do golo esteve, em acções de contra-ataque. O Porto atacava mas não criava perigo e, depois, pecava na defesa. Os adeptos começavam a ficar com medo, mas por sorte tínhamos lá o Polvo e, como último recurso, o fenomenal Helton.
Djalma voltou a agarrar a titularidade, embora seja minha opinião que, embora seja muito esforçado, não tem talento para tal. Preferia ver a Cebolinha ou o Piu-piu Eléctrico a ver o rapaz PALOP. Maicon, apesar de não ter rotinas no lado direito, manteve-se a efectivo e realizou uma exibição muito positiva para o pouquíssimo andamento que tem naquela posição. Defour mereceu e justificou nova titularidade, assinando um jogo de requinte e trabalho; note-se que, sempre que o belga é titular, o Porto vence. Uma coincidência sustentada pela consistência que ele dá ao miolo.
A titularidade de Maicon - que esteve em bom plano, até melhor que em Donetsk - é um atestado de incompetência a Fucile e Sapunaru (este nem sequer foi convocado), tal como Hulk a ponta-de-lança é um enorme puxão de orelhas a Walter e Kléber, o primeiro tendo até ficado na bancada.
Gostei da garra. Por exemplo, aos 23', James voou com um movimento acrobático e em muito esforço para impedir que o Braga ficasse com a bola, entregando-a a um colega: uma demonstração da atitude que ele próprio diz ter mudado desde Coimbra (para o próprio, desde Donetsk). Outra imagem do que falo aconteceu aos 80', em que Cristian Rodríguez, penso eu, viu a bola ser afastada por um colega para a linha de fundo, mas não desistiu e, acreditando, correu, salvando a bola do pontapé de baliza e semeando imenso perigo na área braguista. Um aplauso à atitude destes catorze miúdos.

O Incrível Bandido e os 7 Anões
À medida que o primeiro golo portista se aproximava, os destaques da formação Invicta eram precisamente James, Defour, Moutinho, Álvaro e o incontornável Hulk, especialmente o colombiano, o internacional canarinho e o minorca português. De negativo, apenas os do costume: Djalma e Rolando.
O Porto atacava agora de forma mais esclarecida, mas o golo tardava em chegar. Até que, numa bela jogada colectiva, Defour descobre James na direita e este, retornando à era da genialidade e dos passes de mágica, cruza com conta, peso e medida para o Inrível fazer um golo... incrível! Só para que conste: Kléber - 1m88; Hulk - 1m80. Será assim tão difícil, Pinheirinho?
Com o golo marcado, o Dragão empolgou-se e procurou mais a baliza adversária. Num cabeceamento fulgurante, James - que foi, até ao segundo golo, o melhor portista - quase marcava, tendo o merecido golo sido negado por uma defesa sobre-humana de Quim, que já antes defendera uma cabeçada portentosa e colocadíssima de Rolando (jogada invalidada por fora-de-jogo). Mas o segundo não se demoraria.
Numa combinação entre Moutinho e Hulk, o Verdocas deferiu um remate absolutamente indefensável, marcando novo grande golo. Começara, agora sem quaisquer dúvidas, o recital do Incrível. Mais tarde, nova grande defesa do guarda-redes bracarense a investida de Rodríguez que por pouco não deu golo. Finalmente, o terceiro golo: Hulk, num lance pleno de serenidade, faz dos defesas minhotos gato-sapato e serve Kléber, que só tem mesmo de encostar. Outras ocasiões se seguiriam, mas nada de mais importante. Depois disto, só veio mesmo...

A bosta
Peço desculpa pela linguagem utilizada, mas não é para menos. Então depois de 80 e tal minutos de uma exibição bem conseguida, com três golos e quase quatro, solidez defensiva, ímpeto atacante, consistência, vontade e espectáculo como há muito não se via para os nossos lados, esquece-se tudo e sofre-se dois golos?? E dois golos de caca, diga-se. Um pénalti, pelo qual por pouco Hulk não foi expulso e uma jogada colectiva do Braga que nem sequer devia ter acontecido. Lamentável. Como Vítor Pereira disse (nem acredito que estou mesmo a citá-lo), "Gostei de tudo menos dos últimos cinco minutos". Está tudo dito.


O Porto Um a Um
Helton (0) - defendeu o que lhe veio parar às mãos, que até foi pouco.
Maicon (+1) - gostei, certinho a defender e atrevido a atacar; precisa de se habituar à posição.
Rolando (-1) - por que é que ele joga????
Otamendi (0) - benzinho.
Álvaro Pereira (+1) - o Palito voltou: piscinas, hiperactividade, rigor defensivo e ímpeto ofensivo.
Fernando (+2) - limpou tudo, desde o centro às alas, que grande exibição.
João Moutinho (+2) - guarda bem a bola, endossa-a com carinho e é o chefão do jogo portista.
Defour (+2) - grande actuação, fartou-se de trabalhar e perfumar o campo; saiu esgotado.
Djalma (-1) - trabalha, mas será melhor que o Cebola ou Varela?
James (+2) - magia, talento e muito trabalho, grande cruzamento para o golo; merecia marcar.
Rodríguez (+1) - nova entrada muito positiva em jogo, não poderá ser titular em vez de Djalma?
Kléber (0) - deu para marcar e pouco mais, mau era se aquela não desse golo. 
Souza (+1) - deu músculo e solidez ao meio-campo, além de frescura física.

Homem do Jogo
Hulk (+3) - Só pecou pelo penalty, está perdoado. Mais uma vez o melhor em campo, mostrou a Kléber e a Walter como se cabeceia. Grande remate no segundo golo e enorme o trabalho no terceiro, no qual serviu Kléber de bandeja. Incrível.

Otamendi deve continuar no eixo

Maicon foi seguro a defender

Hulk foi mais uma vez grande

Exibição efusiva e bem merecida

Álvaro está a voltar ao que era: enorme!

Este cepo ainda anda aqui?

Djalma bem tenta, mas...

É go-go-golo!

E não é que a nabiça ambulante também marcou?

Os três protagonistas do golo número três

Rodríguez pede a titularidade de Djalma

James é de novo o menino-prodígio

Fernando foi um gigante a defender

Defour, um dos cinco melhores em campo

Moutinho e Álvaro, outros dois 
Kléber é um suplente de luxo...

...porque só dá mesmo para isso...

Quim ficou mal na fotografia, mas só nesta

Calma, rapaziada!

A Cebola perfumou o terreno de jogo

James merecia ter marcado

Geniais 
Este remate deu um golo... Incrível!

Até Helton os finta!

Alan deu muita luta...

O corte mais espectacular de Fernando

O público já adora Defour, uma autêntica pérola

Toma lá um golinho, ó suplente

Djalma esforça-se, mas falta ali talento

Souza deu músculo e frescura ao miolo

Fernando é sempre dos mais entusiastas a festejar

Voltou o James Bond

Festa das tripas

Vem dançar kuduro samba

Olhó túnel!

Defour justifica a titularidade

James voltou à magia Méssica e ao jogão CR7ico

Maicon continua a provar competência

Festa totalmente merecida

Aqui está o "Cristiano Ronaldo da Colômbia"

Quim esteve excelente, menos no primeiro golo

Vai uma fintinha?

Este miúdo é mesmo bom!

Moutinho assinou novos passes geniais

El Bandido hace una maldade preciosa



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Há Muito Tempo Atrás...


James Rodríguez é o Cristiano Ronaldo do Banfield

Colombiano tem apenas 18 anos e se parece com o craque português
Um clone de Cristiano Ronaldo formado nas divisões de base do Banfield, mesmo sendo colombiano, é o grande temor do Inter hoje à noite no Estádio Florencio Sola. James Rodríguez foi descoberto no Envigado, da Colômbia, ainda pré-adolescente. Hoje, aos 18 anos, é a sensação do time.

A questão é que, além da se semelhança física com o craque do Real Madrid e da seleção portuguesa, a comparação envereda para o futebol também. E ele gosta disso.

— Eu é que não vou reclamar de falarem que pareço com um dos meus ídolos. Acho até que temos a ver, sim — brinca James, que detesta quando erram a pronúncia do primeiro nome, misturando inglês com espanhol.

James Cristiano Ronaldo Rodríguez é o homem a ser marcado tanto na Argentina quanto depois, no Beira-Rio. Suas cobranças de falta, em curva, são temidas.

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Que posso eu dizer? O miúdo escolhe bem os ídolos ;)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Finalmente Jogaram!

O Porto voltou a ganhar e a mostrar vontade

Hulk foi Homem do Jogo

Shakhtar Donetsk - FC Porto. Não foi um jogo brilhante, muito longe disso; talvez até algo aborrecido. Contudo, finalmente vimos na equipa portista aquilo que desde há muito desejávamos ver, desde a derrota com o Zenit: determinação. Porque a vontade de fazer as coisas bem é o primeiro passo para que isso aconteça.

Mudança táctica: aprovado
Há que dar o mérito a Vítor Pereira pelas modificações feitas, há que retractarmo-nos daquilo que dissemos contra o treinador: foi ele quem por fim se decidiu destacar do esquema de Villas-Boas e promover alterações decisivas no esquema e no próprio onze. Que James tem de jogar é um dado adquirido: mesmo num jogo menos conseguido, consegue ser melhor que Varela ou Djalma. E falando no angolano, devo confessar que o seu ingresso na equipa titular me fez suspeitar; contudo, ele mostrou que a aposta não fora em vão, rubricando uma exibição esforçada e, no geral, bastante positiva.
Defour, tal como Djalma, foi importante pela sua fome de bola e de levar a equipa para a frente. Hulk, na sua posição menos natural, pareceu muito mais natural que Kléber, sendo saudada a sua deslocação para o eixo do ataque. A ideia de fazer de Moutinho e Fernando um duplo pivô foi surpreendentemente eficaz: lá porque uma equipa tem dois médios de cariz menos ofensivo, não quer que seja defensiva - basta ver o Real Madrid de Mourinho. Com esta mudança, Moutinho não deixou de ser o organizador de jogo, mas contou com uma ajuda mais criativa por parte do belga Defour, que jogou numa posição mais adiantada.
Assim, o Porto jogou num 4-2-3-1, deixando que o Shakhtar tivesse mais bola, mas apostando em saídas fortes e rápidas para o ataque. A equipa só pecou por nunca chegar às segundas bolas, que poderiam ter levado muito mais perigo à baliza ucraniana; na excepção, Varela pressionou Rat, que marcou um belíssimo auto-golo. E há que falar de Helton que, mais uma vez, assinou uma grande exibição: defendeu tudo o que havia para defender, mostrando reflexos fantásticos naquele remate que bateu em Rolando e o capitão desviou para a barra e, ao ver a bola ressaltar à sua frente, mandou-a com os pés para canto. E aquilo que não pôde defender? Bem, nessas bolas, o nosso querubim negro bem pôde beijar os postes, que lhe deram uma ajuda preciosa. Ah, e Otamendi tem de jogar.

Hulk
É certo e sabido que, na canarinha, Hulk joga a ponta-de-lança e não na sua posição de origem. É certo e sabido que, no Porto, Hulk é sempre uma boa opção para a posição mais adiantada do terreno. É certo e sabido que, ontem, Hulk foi o Homem do Jogo. O Incrível correu, correu, correu... O Incrível lutou, lutou, lutou... O Incrível marcou.
Entalado entre os centrais, foi raríssimo vê-lo apoiado pelos colegas (especialmente James), tendo ganho inúmeras bolas que pareciam impossíveis de ganhar. Batalhou, mostrando ser aquilo que já não se via há muito na equipa azul-e-branca: um jogador à Porto, abnegado, sempre a tentar remar contra a maré, sacrificando-se em prol do colectivo e de um resultado positivo para a equipa. O primeiro golo foi marcado por ele - de pé direito! - e o segundo nasce de uma grande iniciativa individual do brasileiro. Alguém duvida que ele foi o melhor? Bem, eu não. E porquê? Porque, apesar de todas as bolas perdidas, tudo o que ele fez de bom foi por mérito próprio e tudo o que fez de mau foi por demérito da equipa. Ontem, ganhei novo respeito por Hulk. Bem-vindo à equipa, amigo.

Agora, para cima deles!
Falta o Zenit. No Dragão. Um jogo, uma vitória. Nem que seja por um golo apenas e que seja o Helton (ou até o Vítor Pereira!) a marcá-lo. Temos é de ganhar. Com este triunfo, recuperámos a confiança e o espírito lutador, a vontade de fazer as coisas bem e, com alguma sorte, fazê-las. Porque a sorte protege os audazes. Agora, falta a derradeira jornada. E, espero eu, estaremos nos oitavos.

O Porto Um a Um
Helton (+2) - defendeu tudo!
Maicon (0) - mereceu nova aposta; decisivo com o remate que deu origem ao segundo golo.
Rolando (-1) - fraco.
Otamendi (0) - melhor que o companheiro, mas mesmo assim...
Álvaro Pereira (+1) - dos mais lutadores e inconformados.
Fernando (+1) - impecável a defender, peca pelos passes sempre fracos.
João Moutinho (+2) - melhor na segunda parte, pautou o jogo e fez grande passe para Hulk marcar.
Defour (+1) - entrada positiva no onze, merece continuidade.
Djalma (0) - o que lhe falta em talento sobra em trabalho.
James (-1) - o oposto de Djalma.
Rodríguez (+1) - entrada muito positiva em jogo, grita por uma aposta mais consistente.
Varela (-1) - fraco, ainda assim decisivo ao pressionar Rat no auto-golo.
Souza (x) - pouco tempo em jogo.

Homem do Jogo
Hulk (+3) - com muito trabalho e muito talento, viu tudo o que fez ser recompensado com um golo e uma belíssima jogada no segundo. Um jogador à Porto.

Hulk realizou grande exibição

Otamendi dava para o circo

Regresso importante do argentino

Fernando foi dos melhores portistas

Rodríguez merece contar mais no plantel

O golo que devolveu a chama ao dragão

Desta vez, Vítor Pereira acertou

Festa merecida...


...mas com alguma sorte à mistura

Álvaro Pereira foi dos mais inconformados

Djalma foi esforçado

Cima: Helton, Maicon, Rolando, Fernando, Otamendi e Hulk
Baixo: Moutinho, Djalma, Álvaro Pereira, Defour e James

Fernando ainda peca no capítulo do passe

Rolando continua a não convencer

Maicon justificou a insistência de Vítor Pereira

I believe I can fly!

Vejam lá se não nos dão mais enfartes, sim?

Bem mereceste o golo que marcaste, verdocas

Agora está aqui, agora já não está...

Maicon teve noite tranquila e foi decisivo

E é golo!

Álvaro começa a voltar à boa forma

O trio do meio-campo esteve muito bem

Hulk andou muito sozinho lá à frente

Up, up and away!

Maicon exibiu-se em bom plano 

Dá cá um abracinho!

Thumbs up if you like Hulk!

Fernando limpou tudo

Notas finais
Parabéns ao Benfica, que conseguiu apurar-se com um empate hercúleo no ninho do Manchester United. Os red devils foram mais fortes no cômputo geral, mas a entrada fulgurante dos encarnados, que durante meia hora não deixaram os anfitriões tocar na bola, revelou-se frutuosa e absolutamente decisiva. Infelizmente, depois disso, só deu United e Nani, com o extremo português a realizar uma grande exibição. Mas entre os postes benfiquistas estava o Rei Artur, o Homem do Jogo, que mostra a diferença que um grande guarda-redes pode marcar numa equipa. Graças ao brasileiro (que já justifica uma chamada à Selecção canarinha) e à forte resposta ao golo de Fletcher, o Teatro dos Sonhos foi especialmente benevolente como Benfica, que concretizou o sonho... em realidade. Nota ainda para Miguel Vítor, que entrou muito bem a substituir o lesionado Luisão.

Artur foi o Homem do Jogo 
Nani foi um quebra-cabeças para os encarnados

Miguel Vítor entrou muito bem

Artur foi enorme

O Benfica saiu vivo de Old Trafford